Resultado da intensa colaboração entre Jeffrey Archer e o Prof. Francis
J. Moloney, O Evangelho Segundo Judas, por Benjamin Iscariotes narra a
história de Jesus através do olhar do seu discípulo (Judas) e é
recontada pelo seu filho mais velho (Benjamin Iscariotes).
Originalmente com pouco mais de 22.000 palavras, praticamente a mesma
extensão dos Evangelhos canónicos, a obra lança uma nova luz sobre o
mistério de Judas, incluindo os seus motivos para a traição e o que lhe
aconteceu após a crucificação, desmistificando a sua imagem de vilão.
Os autores consideram que Judas não deve ser considerado como traidor,
ladrão ou o homem que aceitou dinheiro em troca do sacrifício do filho
de Deus, mas um homem cujo a História tratou de forma injusta e infame.
Outras das revelações presentes no Evangelho Segundo Judas, podem causar
discussão entre os católicos praticantes. No entanto, o Professor
Moloney considera que não serão questionáveis para a grande maioria dos
estudiosos do Novo Testamento.
Alguns pontos de polémica e discussão são por exemplo:
- Jesus não andou sobre água (Judas 25: 28 - Nota de Glossário XXXVIII);
- Jesus não transformou água em vinho nas bodas de Canãa (Judas 25: 28 -Nota de Glossário XXXVIII);
- Jesus não é o Messias mas um Profeta (Judas 15:31-Nota de Glossário XXVII);
- Judas não se enforcou, mas viveu muito anos e foi crucificado pelos
romanos em Khirbet Qumran (Judas 25: 59- Nota de Glossário XL/XLII)
Importantes figuras da Igreja consideram esta obra credível. Entre elas,
o arcebispo Desmond Tutu, o narrador da versão audio-livro, e o Cardeal
Carlo Maria Martini, arcebispo de Milão e antigo reitor do Instituto
Pontifício Bíblico.
O Evangelho Segundo Judas, por Benjamin Iscariotes, editado em Portugal
pelas Publicações Europa-América e traduzido pelo Prof. António Feijó,
docente na Faculdade de Letras de Lisboa e um dos mais reputados
tradutores, é também publicado no Reino Unido, Irlanda, Nova Zelândia e
África do Sul pela Macmillan; nos Estados Unidos e Canada pela St.
Martin’s Press; pela Mondadori em Itália; pela Scherz Verlag na
Alemanha; pela De Fontein na Holanda; pela Rebis na Polónia; pela Laguna
na Sérvia e pela Umbriel em Espanha. Ainda este ano, a obra será
editada no Brasil pela editora Bertrand e na Roménia pela Vivaldi.