• As Guerras Que Já Aí Estão e As Que Nos Esperam

As Guerras Que Já Aí Estão e As Que Nos Esperam

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DADOS TÉCNICOS:

Se os políticos Não Mudarem
Reflexões Sobre Estratégia – Vol. VI


Neste novo livro, o general Loureiro dos Santos responde e adverte para as questões que se levantam com a alteração, em curso, da ordem internacional unipolar.
«Desde há alguns anos, vivemos um período de transição acelerada para um futuro incerto e perigoso. No qual, as dificuldades para o Ocidente, muito particularmente para Portugal, serão bastante expressivas», adverte o general no Prólogo do seu livro.
«A crise económica e financeira […] veio (e está) a confirmar a tendência para o aumento do poder das potências emergentes e reemergentes e transformou-se num acelerador das mudanças em curso.
»Em toda a História mundial não se conhece uma alteração das relações de forças global em tão curto período.»

•    No quadro geopolítico configura-se o surgimento das Ilhas de Poder Global (EUA, China, Índia, Rússia e Brasil), dos Ilhéus de Poder Global (médias potências) e dos Quase Ilhéus, num Mundo em transição onde os recursos estratégicos estão cada vez mais espartilhados e os estados cada vez mais fragilizados.
•    O Irão surge com um novo fôlego e ganha preponderância.
•    A Rússia «renasce» e tenta controlar o Cáucaso.

Todos os actores tentam reposicionar-se em face de uma nova ordem mundial. E Portugal? Como actua no teatro de operações internacional e internamente?
•    Tem uma Lei da Defesa Nacional com muitas insuficiências.
•    Assina um Tratado de Lisboa que favorece mais as ambições de Madrid que as de Lisboa.
•    Tem um projecto de TGV que também favorece mais Madrid do que Lisboa.
•    Tem uns Serviços de Informações com falta de margem de manobra.
•    Duplicação e desperdícios de meios com a falta de articulação entre as Forças Armadas e as Forças de Segurança Interna.
•    As Forças Armadas têm falta de armas e equipamentos adequados.
•    Verificam-se retrocessos nos direitos sociais dos militares, com um aumento do sentimento de injustiça daqueles que servem o País nas fileiras, achando que são maltratados e desconsiderados pelos responsáveis políticos.

Com a posição central de Portugal face ao Atlântico (Oeste), Espanha (Leste) e território africano (Sul) e o seu papel preponderante na CPLP e na possível articulação da segurança e defesa da região do Atlântico (médio/Sul), é urgente repensarmos o papel das nossas Forças Armadas e, de algum modo, recolocá-las na primeira linha dos interesses nacionais. No fundo, fazer jus aos «absolutamente portugueses».

O General Loureiro dos Santos
nasceu em Vilela do Douro — Paços, concelho de Sabrosa (Vila Real), em 2 de Setembro de 1936. Conta com um notável currículo tanto académico quanto militar. Frequentou, entre outros, os cursos de Artilharia da Escola do Exército e de Comando e Estado-Maior do Exército Brasileiro (onde fez um doutoramento em Ciências Militares) e leccionou no IAEM, no IAEFA e no ISCSP. Desempenhou também as funções de Vice-Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, de Ministro da Defesa Nacional dos IV e V Governos Constitucionais e de Chefe de Estado-Maior do Exército. É sócio correspondente da Academia de Ciências de Lisboa e conferencista e autor de obras e de artigos na imprensa especializada sobre Estratégia, Segurança e Defesa.
Na Europa-América publicou Reflexões Sobre Estratégia I (2000), Segurança e Defesa na Viragem do Milénio — Reflexões Sobre Estratégia II (2001), A Idade Imperial — Reflexões Sobre Estratégia III (2003) e E Depois do Iraque? (2003), escrito em conjunto com Luísa Meireles, Convulsões — Reflexões Sobre Estratégia IV, O Império Debaixo de Fogo — Reflexões Sobre Estratégia V (2006) e A Ameaça Global (2008).

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